A docente e pesquisadora da UFSC Juliana Paula da Silva é a primeira palestrante confirmada da 13ª edição do Simpósio de Integração Científica e Tecnológica do Sul Catarinense (SICT-Sul). Integrante do projeto de extensão “Ciência feita por mulheres para todos e por todos” e uma das embaixadoras do movimento Parent in Science representando a região Sul, Juliana irá conduzir a palestra “Maternidade e ciência: elas podem caminhar juntas?”, tema que dialoga diretamente com a proposta do evento neste ano: “Menina hoje, mãe e/ou cientista amanhã? Um olhar sobre equidade de gênero e maternidade na pesquisa”.
O 13º SICT-Sul será realizado nos dias 20, 21 e 22 de maio de 2025, no Campus Santa Rosa do Sul do Instituto Federal Catarinense (IFC). O evento é organizado pelos campi Santa Rosa do Sul e Sombrio do IFC, pelos câmpus Araranguá, Criciúma e Tubarão do IFSC e pelo campus Araranguá da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc).
Sobre a palestrante
Juliana Paula da Silva possui graduação em Bacharelado e Licenciatura em Química pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Mestrado (2009) e Doutorado (2016) em Química Inorgânica pela mesma instituição. Realizou estágio sanduíche na University of Ottawa, no Canadá. Entre 2016 e 2017, atuou como bolsista de pós-doutorado júnior pelo CNPq, em um projeto envolvendo a síntese e eletroquímica de complexos rutênio-areno para aplicação biológica, na Universidade Estadual de Ponta Grossa. Foi também bolsista do programa nacional de pós-doutorado (PNPD/CAPES) na UFPR em um projeto envolvendo a síntese de nanopartículas biopoliméricas para liberação controlada de fármaco.
Atualmente, é docente permanente no Programa de Pós-Graduação em Química da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), onde atua como líder do Grupo de Pesquisa de Síntese Inorgânica Medicinal e Catálise, que desenvolve pesquisa na área de Química Inorgânica com ênfase em Compostos de Coordenação e Organometálicos. Participa do projeto de extensão “Ciência feita por mulheres para todos e por todos” e é uma das embaixadoras do movimento Parent in Science representando a região Sul.
Sobre o Parent in Science
O movimento Parent in Science levanta a discussão sobre a parentalidade dentro do universo da academia e da ciência. Único no Brasil, suas ações preenchem uma lacuna de dados e de conhecimento sobre uma questão fundamental: o impacto dos filhos na carreira científica de mulheres e homens. Movimento similar é o Mothers in Science, fundado na França e que vem debatendo globalmente sobre as barreiras sistêmicas e as desigualdades que impedem o avanço na carreira de mães em áreas como Ciência, Tecnologia, Engenharia, Matemática e Medicina.